Na primeira parte da série sobre “Potência”, conheça mais sobre a importância de fazer a documentação deste equipamento.

A OLT é o único equipamento ativo dentro do OZmap. Isso significa que, para poder representar a passagem de sinal na sua rede, é necessário adicioná-la em sua POP.

 

Fazer esse registro pode te auxiliar de diversas maneiras, permitindo que, por exemplo, dentro da sua caixa, você consiga saber quais fibras estão acesas e quais estão apagadas. No modo de visualização por números, as fibras que estiverem preenchidas indicarão aquelas que estão recebendo sinal da POP e aquelas que estiverem vazadas, o contrário. Na imagem abaixo, podemos perceber que as fibras 1 e 6 estão apagadas, enquanto as restantes estão acesas.

A troca do tipo de visualização também pode te permitir saber para qual direção o seu sinal está seguindo. Isso pode ser feito acessando o canto superior esquerdo e clicando no ícone de visualizações, semelhante ao da imagem abaixo.

Em uma rede sem a passagem de potência, todas as fibras terão a representação com o mesmo sinal.

Já em uma rede com a OLT documentada, o ícone será trocado para setas que irão indicar a direção que o sinal está seguindo. No caso do nosso exemplo, o sinal está seguindo da esquerda para a direita.

Para entender melhor sobre a visualização das fibras nas caixas, clique aqui. Temos um vídeo bem didático que pode te ajudar.


Outra coisa que a documentação da OLT te permite fazer é o cálculo da potência que passa por cada elemento e chega no seu cliente. Com isso, é possível ter um maior controle da potência levantada em campo ou por integração em comparação à projetada.

 

Para fazer o cálculo, pode-se abrir a caixa desejada, selecionar a ferramenta “Calcular potência”, indicada na imagem abaixo, e clicar no splitter, cliente ou fibra que será calculada.

Dessa maneira, uma nova janela irá se abrir, mostrando a rota da luz até este determinado ponto, indicando a potência de chegada, de saída e cada ponto por onde o sinal passou, com informações de distância em metros e atenuação de cada equipamento até então. Na parte 2 da série, te mostraremos como fazer a documentação das atenuações, permitindo que o cálculo seja ainda mais preciso.

Você pode conferir aqui mais detalhes sobre Box editor e potência nas caixas.

 

Também pode-se verificar a potência calculada do cliente em um campo de mesmo nome, dentro dos detalhes da sua rede.

O botão “Extrato de potência”, também sinalizado na imagem, te permitirá ver com mais detalhes o caminho realizado, semelhante ao recurso de dentro da caixa.

 

No croqui, esta informação também estará presente.

Esses processos só serão possíveis por conta da utilização da OLT na minha documentação.

 

Perceba que no croqui existe o campo “Ativo”, indicando que o cliente está recebendo sinal e qual porta o está alimentando, isso pode ser identificado tanto pelos cálculos de potência quanto com as ferramentas de iluminação. Dentro de uma caixa, ao clicar com a ferramenta de lanterna em um splitter, cabo, cliente, ou fibra acesa, na direção contrária a do sinal, a iluminação irá seguir o caminho até POP, indicando exatamente de onde vem a luz. Isso também é possível de ser feito sem a OLT, mas com a sua documentação esse processo se torna muito mais efetivo e aproximado da realidade.

Mas eu utilizo outro equipamento ativo dentro da minha rede, e agora?

 

No momento, é indicado fazer a criação de um tipo de OLT curinga, com apenas uma porta, que permita a passagem de potência para outros equipamentos do sistema (para aprender sobre a criação de tipos de OLT, clique aqui). Caso, por exemplo, você deseje que seu switch possua uma porta ativa, este equipamento pode ser criado com uma porta a mais, sendo destinada especificamente para a conexão com esta OLT.

Clicando aqui, você consegue verificar como adicionar uma OLT na sua POP e trabalhar em seu interior.

Com tantas vantagens, que tal passar a documentar a OLT na sua rede?